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sexta-feira, 30 de março de 2012

19 de março de 2012 
CET começa a fiscalizar motos com radar portátil em São Paulo

Cristina Moreno de Castro
Folha de São Paulo

      Depois dos pedestres, o alvo da vez da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) são os motociclistas.
      A partir de hoje, seis novos radares portáteis, conhecidos como "radares pistolas", vão fiscalizar o excesso de velocidade das motos nos 65 pontos com maior índice de acidentes, em toda a cidade.
      Por enquanto, a medida será "educativa". As multas começarão a ser aplicadas a partir da próxima segunda.
      Até então, os 576 radares fixos da cidade não davam conta do recado: muitas motos escapam deles por circularem fora das faixas de rolamento, pelo tamanho reduzido da placa e por não terem identificação na frente.

Técnico da CET testa radar-pistola pela primeira vez na ponte das Bandeiras; radar portátil começa hoje em SP

      A CET não soube informar quantas multas foram aplicadas aos motociclistas, porque diz que não diferencia as infrações por tipo de veículo.
      Agora, 150 agentes de trânsito vão poder focar o radar diretamente nas placas, dar zoom e bater a fotografia --que é registrada apenas quando o veículo está acima da velocidade permitida.
      Outras infrações, como andar entre corredores de carros ou na faixa expressa da marginal Tietê, não serão fiscalizadas pelos aparelhos.
      Dulce Lutfalla, assessora de fiscalização da CET, diz que "a preocupação é com o número altíssimo de mortos e feridos nas motocicletas".
Motociclistas trafegam entre os carros na avenida Eusébio Matoso, na região de Pinheiros, zona oeste de SP
      No último balanço do órgão, em 2010, foram 478 mortes de motociclistas vítimas de acidentes de trânsito, 11,7% a mais que em 2009.
      A princípio, os seis equipamentos farão um rodízio nas 65 vias. As marginais Tietê e Pinheiros, o Elevado Costa e Silva e a avenida Liberdade estão entre elas. Os radares foram alugados por um ano ao custo de R$ 226.639.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Motorista consciente não provoca acidente

 
Luiz Carlos Martire*
 
O Brasil ocupa a quinta posição no mundo em quantidade absoluta de mortes no trânsito, depois da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Dados estatísticos do IBGE mostram que em diversos estados o trânsito mata mais do que a violência interpessoal. Alguns fatores devem ser ponderados: desde 2000 a frota de automóveis e caminhões cresceu mais de 50%. Mas, nos últimos 12 anos, com o Programa de Concessões Rodoviárias e investimentos na ampliação, recuperação e conservação de estradas por parte do DER-SP, as rodovias paulistas alcançaram padrões de segurança equiparáveis aos das rodovias dos países mais desenvolvidos. Entre as 20 melhores rodovias do País, 19 se localizam em São Paulo.
 
Considerando os investimentos injetados em obras de recapeamento de ruas, avenidas e rodovias, eliminando as irregularidades dos pavimentos, e na melhoria da sinalização, com uso de novas tecnologias que permitem melhor visibilidade dos sinais regulamentadores, observa-se que os usuários atestam o avanço no tocante a maior segurança e conforto, fato que também melhora a fluidez no transporte do trânsito pesado. Aliás, o bom escoamento das cargas da produção agroindustrial é de grande relevância para melhorar a competitividade internacional dos produtos brasileiros.
 
A modernização das vias públicas, com adoção desses novos procedimentos, apresenta um problema: possibilidade de aumento na ocorrência de acidentes em razão do abuso de velocidade. A solução para evitar mais tragédias no trânsito reside unicamente na capacitação do motorista para dirigir em pistas bem conservadas e sinalizadas. Cabe a ele dirigir dentro das normas de segurança, sem abusar da velocidade, limitando-se ao que é permitido na sinalização existente.
 
Outro fato de relevância indica que é impossível controlar o álcool e drogas alucinógenas, bem como o estado de conservação dos veículos quando o condutor adentra uma rodovia e abusa do excesso de velocidade. São esses os fatores responsáveis pela maioria dos acidentes. Fato que torna necessária uma ampla campanha, a ser desenvolvida pelos órgãos rodoviários brasileiros, com a finalidade de conscientizar a população sobre a importância de obedecer aos limites de velocidade. A indisciplina pode ser aferida pelo grande volume de multas aplicadas pelos radares que registram menos de 1% das ocorrências de desobediência. Problema que tende a se agravar em decorrência dos eventos internacionais aguardados, com aumento do fluxo de turistas.
 
Necessário correr contra o tempo. Promover campanhas objetivas de educação e, principalmente, liberar os recursos prometidos para melhorar toda a malha rodoviária do país, sinalizando-a adequadamente, de acordo com premissas da ONU em seu programa de ação pelo trânsito seguro. O objetivo é diminuir os acidentes que provocam mortes em número superior àquelas provocadas por conflitos e guerras que ocorrem em muitas partes do mundo.
 
Estudos elaborados por técnicos especializados indicam que a falta de civilidade e a imprudência continuam responsáveis pelos piores acidentes, onde o índice de ocorrências é muito alto para os padrões de segurança aceitos mundialmente.
 
O transporte rodoviário de cargas é fundamental para a economia de qualquer país. De outra parte, a locomoção de passageiros deve ocorrer com segurança, ou seja, o Brasil depende de boas rodovias para prosperar. É necessário que haja educação para o trânsito a fim de evitar a perda de vidas humanas e grandes prejuízos econômicos. Afinal, motorista consciente de sua responsabilidade segue as recomendações dispostas nas normas de sinalização e não se submete aos efeitos do álcool e das drogas quando for dirigir. O respeito à vida certamente diminui o risco de acidentes.
 
Luiz Carlos Martire é diretor do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo – SINICESP
 
 
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69349:-motorista-consciente-nao-provoca-acidente&catid=71:categoria-veiculos&Itemid=367
 

quarta-feira, 28 de março de 2012

LENDAS DE GARAGEM...

Chiados e assobios ao acionar os freios indicam problemas.

NEM SEMPRE

Alguns materiais utilizados na fabricação das pastilhas, e até mesmo poeira ou sujeiras, podem fazer surgir ruídos e assobios, que tendem a desaparecer com o uso contínuo. O simples desgaste dos discos e das pastilhas também pode ser a causa de chiados e outros barulhos estranhos. Para saber em que exata situação se encontram os freios do seu carro, e para sua segurança, o melhor é levá-lo a uma oficina especializada.


Passar folha de mamona no vidro impede que ele fique embaÇado.

VERDADEIRO

A oleosidade da folha impede que o vidro embace e garante melhor visibilidade, pois o óleo funciona como um separador entre o vidro e a água. Mas a solução dura por tempo limitado. Você ainda pode usar a artimanha se, em um dia de chuva, o limpador de pára-brisa quebrar. Na falta de mamona por perto, use batatas ou tabaco. O princípio ativo é o mesmo.


Posso ouvir mÚsica no walkman enquanto dirijo .

FALSO

Segundo o artigo 252, inciso VI, do CTB, é proibido conduzir o veículo utilizando-se de fones nos dois ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular. Como o motorista não estará ouvindo os avisos sonoros dos outros veículos e até mesmo de autoridades do trânsito, sua capacidade de concentração e atenção será reduzida. Desobedecer à regra rende 4 pontos na carteira e uma multa de 78,16 reais. Já há equipamento no mercado com apenas um fone de ouvido, aprovado pelo Denatran.



http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/autoservico/mecanica/lendas.shtml

terça-feira, 27 de março de 2012

Links úteis

Saiba mais sobre documentação entre outros assuntos burocráticos, porém necessários. Consulte abaixo os principais órgãos responsáveis e esclareça suas dúvidas: 

Links Úteis
 
órgão brasileiro de defesa do consumidor, que orienta os consumidores em suas reclamações, informa sobre seus direitos e fiscaliza as relações de consumo.
A Fundação Procon dispõe de diversos canais de comunicação com os consumidores:
O atendimento pessoal é feito em alguns postos do Poupatempo da cidade de São Paulo ou diretamente na sua cidade pelos Procons Conveniados. Acesse o
site Portal do consumidor e faça uma busca por estado ou ligue para o telefone 151.
Em São Paulo é possível tirar suas dúvidas pelo telefone (11) 3824-0446, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h, exceto feriados. Para mais informações, acesse: www.procon.sp.gov.br
 
órgão executivo que, entre outras atribuições, administra a documentação dos veículos e condutores. Saiba mais! www.detran.sp.gov.br
 
Consulta de infrações e multas entre outras informações:
www.detran.sp.gov.br/pesquisa_multa_pontuacao/multa.asp
 
Consulte aqui o valor do IPVA de veículos no Estado de São Paulo.
http://www3.fazenda.sp.gov.br/ipvanet/
 
Associação sindical do setor de seguros que possui um banco de dados com informações de veículos segurados que sofreram sinistros, objeto de indeniza-
ção integral. Maiores informações consulte: www.fenaseg.org.br
 
Aqui você encontra oficinas de confiança e ainda pode fazer um check-up gratuito.
 
Disponíveis para consulta diversas informações sobre metas de inflação, tarifas bancárias, artigos sobre bens duráveis, legislação do mercado financeiro, além de históricos dos principais indicadores econômicos.
 
Informações, atividades, produtos e serviços, programas e projetos de órgãos públicos, entre outros que de alguma forma contribuam para Segurança no Trânsito.
 
Guia eletrônico dos principais órgãos e notícias para o consumidor.
 
Saiba o preço de mercado do veículo que você quer comprar.

http://www.webmotors.com.br/Webmotors/Compra/carrosDicasCompras/carros-dicas-compras.aspx

segunda-feira, 26 de março de 2012

Seguro de carro mais antigo custa o dobro e pode ser recusado

Data: 23.03.2012 - Fonte: CQCS | Pedro Duarte


O diretor de Automóvel da Marítima Seguros, José Carlos de Oliveira, aponta que as recusas de riscos no ramo estão mais ligadas com a regularização e documentação do veículo do que com o tempo de utilização do automóvel. “Ninguém compra uma casa sem escritura. Assim é com o Seguro de Auto, pois se o veículo teve motor trocado ou chassis remarcado, tudo deve estar devidamente aprovado e registrado nos órgãos de trânsito”.

Além disso, as companhias costumam declinar das propostas de veículos com excesso de avarias. “Na primeira colisão, pode ser preciso reformar o carro inteiro e o perfil passa a ideia de um condutor descuidado”, reforça José Carlos.

Então, os seguros de carros mais antigos são em geral mais difíceis – embora a Marítima seja bem mais flexível que a média e, como diferencial, faça seguro de veículos com até dez anos de uso, além de renovações para carros com até 15 anos.

E quanto ao preço?

O cenário se completa com a análise do preço, que também é proporcionalmente mais caro para os veículos mais antigos. Segundo simulação da Marítima, para um Uno Mille 1.0, rodando em São Paulo, com perfil médio, o prêmio do modelo 2012 fica em torno de RS 2,3 mil, enquanto o veículo 2002 custa cerca de R$ 2,2 mil.

Em valores absolutos, quase não há diferença. Mas, no primeiro caso, o seguro custa 8,8% do valor do carro pela tabela FIPE (R$ 25.980,00). Já na segunda situação, a companhia cobra, em análise proporcional, quase o dobro: 17,2% (tabela FIPE de R$ 12.610,00).

De acordo com José Carlos, a explicação é que a maioria das seguradoras preferem aceitar o risco de carros mais novos, com até cinco anos de uso, pois nesse prazo ainda é possível encontrar nas concessionárias as peças de reposição, em caso de sinistro. “Quanto mais antigo for o veículo, maior é a dificuldade de conseguir as peças para reparos, o que encarece os consertos e, numa perda parcial, o custo é exatamente igual”, argumenta.

“A verdade é que a legislação não permite o uso de peças recuperadas, porém certificadas, como defende a FenSeg, que tem uma proposta para criar um produto opcional mais barato, de modo a atrair a classe C”, acrescenta José Carlos.

De acordo com o executivo, o país tem 30 milhões de carros que poderiam estar segurados, mas somente a metade tem cobertura das seguradoras. “Então, existe muito espaço para crescer, desde que o Congresso consiga aprovar, por exemplo, o projeto dos desmanches legais, em trâmite no Congresso, agora com participação do governo na proposição de emendas, conforme noticiou em fevereiro o site do deputado Hugo Legal (PSC/RJ)”, ressalta. 


http://www.cqcs.com.br/noticiasDetalhe.asp?iidArea=1&iidNoticia=71725&cdPrevia=home

Multas após a venda

Multas após a venda

Cobranças de multas de terceiros são comuns; 

Aprenda a evitar o problema

Por Eduardo Hiroshi | Ilustração: Mauro Souza
Lista de matÉrias por data:
 
A médica Fabiana Tavares, 30 anos, está com o nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito, tem um débito na Dívida Ativa da União, teve o carro apreendido por falta de pagamento, está cheia de multas no prontuário e quase não conseguiu renovar a habilitação. Antes que você imagine que ela é uma trambiqueira, saiba que ela não tem culpa dessa confusão - e que essa situação é mais comum do que parece.

Em 2007, ela comprou um C3 na autorizada Citroën Independence, de Ribeirão Preto (SP). Ela deu como entrada um Renault Clio. A transação foi concluída com a entrega do CRV (Certificado de Registro do Veículo) assinado e com firma reconhecida, endossado para a empresa. Ou seja, tudo certo para a transferência. O susto veio no ano seguinte, quando recebeu uma multa.

"A concessionária prometeu me ressarcir, o que não aconteceu", diz. Mas ela só teve noção do tamanho real da encrenca meses depois. "Quando fui renovar a habilitação, descobri que meu prontuário tinha estourado em pontos, que eram, na verdade, de multas do novo dono do Clio." Ela reclamou várias vezes para a autorizada e para a própria Citroën, mas o máximo que recebeu foram promessas de ressarcimento das multas e regularização de documentos.

Fabiana descobriu que a Independence repassou o Clio a outra loja. Quando o carro foi finalmente vendido a uma pessoa física, o novo dono atrasou prestações do financiamento e o automóvel foi apreendido. Curiosamente, o financiamento foi feito com a documentação irregular e o carro, recolhido no pátio do Detran, está em nome de Fabiana. "Como foi que o comprador conseguiu financiar o carro, sendo que ele não transferiu para o seu nome?", diz. O bloqueio do veículo e as multas "sujaram" o nome de Fabiana. "Se eu quiser fazer uma compra a prazo, não vou conseguir", afirma ela, que promete entrar na Justiça contra a Citroën e a Independence. Oficialmente, a Citroën afirma que está "acompanhando o caso e manterá o cliente sempre informado".

Ilegal, mas comum
Embora o tamanho da história e o número de personagens envolvidos lembrem uma novela mexicana, o fato é que casos como o de Fabiana são relativamente comuns. Vários motoristas reclamam de multas e cobranças judiciais de veículos que já foram vendidos. A legislação brasileira é bem clara no que diz respeito à compra e venda de veículos. O vendedor deve assinar o CRV, reconhecer firma e informar os dados do comprador - que, por sua vez, tem 30 dias para fazer a transferência. Após esse prazo, o comprador recebe uma multa de 127,69 reais e 5 pontos na carteira. Para evitar malandragens de ambos os lados, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) prevê, também, que o vendedor do automóvel comunique a venda às autoridades de trânsito (Detran nas capitais e Ciretran no interior) até 30 dias após a transação.

A comunicação, segundo o artigo 134 do CTB, é a forma correta para isentar o vendedor de problemas judiciais. Mas advogados contestam essa necessidade e dizem que uma cópia autenticada do CRV endossado para o comprador é suficiente. "Claro que todas as partes têm responsabilidades, mas é óbvio que a do vendedor termina na hora em que ele entrega o carro à loja. Ele [o vendedor] não pode ser multado sem estar mais com o veículo", afirma Marcos Diegues, assessor de direção do Procon-SP.

Diegues confirma que, apesar de irregular, a venda sem transferência é comum. "Esse assunto merece maior fiscalização das autoridades competentes", afirma. E como funciona? Na base da sorte, segundo lojistas. Pedindo anonimato, vendedores de carros usados de São Paulo dizem que a operação mais comum é a seguinte: o lojista recebe o carro numa transação, mas não transfere o CRV para o nome da empresa e, enquanto isso, revende o carro.

Quando isso acontece, o comprador se mete em uma encrenca, pois terá de procurar o antigo dono, que terá de pedir a segunda via do CRV ao Detran ou ao Ciretran para fazer a transferência correta. "Se o comprador não quiser fazer a transferência e a loja não assumir essa burocracia, o carro fica em nome do antigo dono. O comprador vai rodar contando com a sorte, mas, na prática, só haverá problema se o carro for apreendido", diz um vendedor de usados.

De acordo com o Detran-SP, a forma correta para evitar problemas é fazer a comunicação da venda. Para dispensar o serviço do despachante, anote. Vá ao órgão de trânsito de sua cidade com os seguintes documentos: original e cópia da carteira de habilitação com foto; original e cópia do CRV, devidamente preenchido, endossado ao comprador e com firma reconhecida; e uma declaração, de próprio punho, solicitando o registro da comunicação da venda. Se o certificado original não estiver mais com o vendedor, serve cópia autenticada ou a certidão de endosso do CRV, fornecida pelo cartório que reconheceu firma por autenticidade, no ato de venda, contendo os dados completos do comprador, data da venda e data do reconhecimento da firma. Não há taxa. Se você estiver sem tempo, os despachantes cobram cerca de 50 reais para fazer esse trabalho.

Falha sistêmica
 

Outra dica: mesmo fazendo todos os procedimentos legais, podem ocorrer falhas nos sistemas que geram as cobranças de multas. Por isso, é importante guardar uma cópia autenticada do CRV endossado e o comprovante da comunicação de venda. Quando a notificação chegar, é preciso recorrer no prazo certo (que consta no aviso da multa), enviando cópias desses documentos. Se não houver recurso enviado em tempo hábil, a multa é computada automaticamente para o proprietário do veículo. Foi o que aconteceu com a médica Fabiana Tavares, que confiou na concessionária e não recorreu das multas quando elas começaram a chegar. "Só fiquei sabendo que deveria ter feito uma comunicação de venda quando fui atrás, ao renovar a carteira."

http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/multas-venda-643228.shtml

sexta-feira, 23 de março de 2012

12 dicas para manter a saúde dos pneus do seu carro em bom estado

Pneus do carro
O bom desempenho de um veículo na estrada está intimamente relacionado com o estado dos seus pneus. Conheça as 12 dicas para manter a saúde dos pneus do seu carro em bom estado e obtenha a maior segurança e conforto das suas viagens de automóvel.
  1. Verifique se existe algum desgaste irregular dos pneus do carro. A existir um desgaste irregular dos pneus, o condutor deve substituir os pneus que se encontram carecas e alinhar a direção do seu automóvel.
  2. Inspecione a profundidade do relevo dos pneus. Quando se encontra a lavar o seu veículo, deve prestar atenção à profundidade do relevo dos pneus e ver se o limite legal de um sulco já foi atingido (1.6 milímetros).
  3. Faça a rodagem de pneus num veículo. Ao rodar os pneus do seu carro está a distribuir uniformemente o seu desgaste. Se tiver necessidade de colocar pneus novos no automóvel, coloque-os sempre no eixo traseiro para que o condutor tenha um maior controlo dos movimentos do carro.
  4. Saiba que as temperaturas exteriores afetam as pressões dos pneus de um automóvel. Quando existem mudanças radicais nas temperaturas exteriores, os pneus de um automóvel tendem a perder a pressão. É por isso que se morar num local onde as temperaturas variam muito, é necessário verificar frequentemente as pressões dos pneus de um veículo.
  5. Compre pneus usados. Se está na hora de mudar os pneus do seu automóvel, mas não está a pensar fazer uma utilização intensiva e regular do carro, a última coisa que deve fazer é comprar pneus novos. Opte pela compra de um jogo de pneus usados, pois os resultados serão os mesmos e conseguirá poupar dinheiro com isso.
  6. Limpe as jantes do veículo com um produto anti-nódoas específico. Limpe as jantes do seu automóvel regularmente, pois assim estará a evitar o aparecimento de manchas e nódoas. A melhor forma de o fazer é comprar um líquido anti-nódoas específico.
  7. Lubrifique as porcas dos pneus do automóvel. A lubrificação das porcas de um pneu permite a rápida substituição de um pneu em caso de furo. Por outro lado, se não forem lubrificadas, o risco de enferrujarem é enorme.
  8. Amarre bem os tampões do automóvel. Os tampões de um carro podem sair em andamento se não forem bem presos. Para que isto não aconteça, é necessário pressionar os tampões do carro contra a roda de modo a ouvir um clique que indica que o tampão está bem colocado.
  9. Verifique o alinhamento das rodas do automóvel. O condutor deve alinhar as rodas do seu veículo a cada 50.000 quilómetros, sempre que comprar pneus novos e ao alinhar a direção do automóvel. O alinhamento das rodas permite uma maior vida útil dos pneus.
  10. Mantenha as tampas nas válvulas dos pneus. Quando um automóvel não tem as tampas nas válvulas dos pneus, isso significa que o veículo estará mais suscetível a ter uma fuga, pela acumulação de sujidades e humidades na válvula do pneu. Nestas circunstâncias, é provável que o condutor tenha uma surpresa desagradável e que ao pegar no carro, os pneus estejam vazios.
  11. Mantenha os pneus do carro calibrados. Deve verificar a pressão de ar dos pneus do automóvel uma vez por mês e, especialmente, antes de fazer uma grande viagem ou antes de um percurso acidentado. A pressão de ar de um pneu deve ser verificada quando os pneus estão frios ou quando o automóvel não percorreu uma distância superior a três quilómetros, caso contrário o sobreaquecimento dos pneus não permite mostrar quais as suas medidas reais.
  12. Tenha cuidado com a bomba de ar. Quando se desloca a uma estação de serviço para encher o ar dos pneus do seu automóvel, deve realizar um pequeno teste para ver se a bomba de ar está a funcionar corretamente. Deve colocar o seu polegar e premir o ar contra ele. Se o dedo ficar molhado, isso significa que existem humidades no próprio ar e essas humidades podem provocar a variação das pressões e a corrosão das jantes. Deve aconselhar o gerente da estação de serviço que os tanques necessitam de ser drenados e deve encher o ar dos pneus do seu veículo numa outra estação de serviço.

http://amolgadelas.com/artigos/12-dicas-para-manter-saude-pneus-seu-carro-bom-estado

quarta-feira, 21 de março de 2012

Óleo para motor

Escolha o lubrificante certo para seu carro

O óleo é a substância que diminui o atrito entre as peças do motor, o que reduz o desgaste e aumenta a durabilidade dos itens.

Além de diminuir o atrito, o lubrificante também tem função de arreferecimento, ou seja, refrigera o motor e mantém a temperatura em nível adequado, diz o professor do departamento de Engenharia Mecânica da PUC-RS, Sérgio Rahde.

Qual a diferença entre os tipos de óleo?

Durabilidade: produtos de base mineral tem cerca de metade da vida útil dos produzidos
a partir de químicos, o que naturalmente gera uma diferença de custos entre eles.
 

Características principais dos lubrificantes

Óleos lubrificantes têm duas características principais
- viscosidade
- densidade

A viscosidade está relacionada com a dificuldade com que o óleo escorre. Quanto mais viscoso (mais grosso), mais difícil de escorrer e, portante, maior deve ser sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis. A viscosidade dos lubrificantes não é constante e varia conforme a temperatura. Quanto mais quente o motor, menor a viscosidade.

A densidade é a característica relacionada com o cálculo químico da massa do lubrificante a uma dada temperatura. Um teste comparativo pode indicar deterioração, por exemplo, de um lubrificante.
 

Para que servem os aditivos de óleos?

Aditivos são substâncias adicionadas ao óleo lubrificante para melhorar seu desempenho quando submetido a condições duras de trabalho. Os tipos de aditivos mais comuns são: anti-corrosivos, antiespumantes e detergente.

CLASSIFICAÇÕES DOS ÓLEOS
Existem duas classificações: uma feita a partir da viscosidade, e outra do tipo de serviço. A primeira classificação é descrita na embalagem após a sigla SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês), com alguns números, que representam o nível de viscosidade do produto.

No caso dos óleos puros, ou seja, aqueles que só funcionam bem em alta temperatura, o SAE corresponde a um número - por exemplo, 30 ou 40.

Óleos multi-viscosos, aqueles que têm bom desempenho tanto em baixas quanto em altas temperaturas são descritos por dois números: um seguido da letra W (de winter, inverno em inglês), e outro na sequência - por exemplo, 5W30 ou 10W40.

Quanto maior for o segundo valor (o mesmo usado para os óleos puros), mais viscoso é o produto, e quanto mais quente o motor, menos viscoso o óleo.

O professor Rahde explica que os óleos multi-viscosos seriam melhores para quem usa o carro na cidade - o motor está frio antes de sair de casa, então esquenta, depois fica parado durante o expediente e está frio de novo na hora de voltar para casa -, pois se adaptam melhor à variação de temperatura. No caso de táxis e ônibus, entre outros, que ficam o dia inteiro rodando, ou seja, mantêm-se em alta temperatura, o óleo puro funciona bem.

Exemplos:
Óleos puros:SAE 20, SAE 30, SAE 40
Óleos multi-viscosos: SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50
 

Qual escolher?

O melhor é sempre comprar o recomendado pelo fabricante do motor.

"Os fabricantes gastam milhares de dólares pra projetar um motor, fazem centenas teste de lubrificantes até achar o ideal a ser recomendado ao cliente, então é seguro seguir as indicações do manual", reforça Rahde.

As indicações da fábrica mencionam a viscosidade e também o tipo de serviço. Esta segunda característica do óleo é dividida em duas categorias principais: as S, para motores a álcool e gasolina (S vem de spark, centelha em inglês) e as C, para motores a diesel (onde C vem de compression, compressão, em referência ao tipo de motor que utiliza este combustível).

Quando trocar o óleo?

A duração do óleo, em geral é de 5 mil quilômetros ou seis meses, no caso dos minerais, e o dobro disso no caso dos sintéticos - os semi-sintéticos ficam no meio do caminho, conforme informado no rótulo.

O "ou" da embalagem indica o que vier primeiro. Se o carro rodou menos de 5 mil quilômetros em seis meses, ainda assim é preciso trocar o óleo, que atingiu seu prazo de validade e a partir dali não fará mais sua função de forma adequada. O professor recomenda, também, que se escolha sempre a mesma marca - e, reitera, sempre de acordo com as recomendações do fabricante do motor.
O nível de lubrificante deve estar sempre entre as marcas de máximo e mínimo da vareta medidora (verifique no manual de seu automóvel a localização desse instrumento).

Essa marca é a garantia de que a bomba de óleo do motor está em condições de captar o fluido para fazê-lo alcançar as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão.

Se isso não ocorre, há risco de danos ou quebra do motor por causa de efeitos como carbonização excessiva ou até perda de rendimento.

VERIFICAÇÃO DO ÓLEO PASSO A PASSO
1. retire a vareta de óleo;
2. limpe-a com um pano;
3. coloque-a novamente no local de onde saiu, retire e leia o nível;
4. o nível deve estar entre as marcas de máximo e mínimo indicadas.

OBS: O nível do óleo deve ser verificado, no mínimo, uma vez por mês, preferencialmente com o motor frio

Fonte: Professor do departamento de Eng. Mecânica da PUC-RS, Sérgio Rahde

segunda-feira, 19 de março de 2012


Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana - 6% são por questões relacionadas à estrada e 4% por falhas mecânicas. No que tange aos motoristas, são três os principais problemas: imprudência, quando alguma regra é conscientemente quebrada; negligência, quando não há cuidado no cumprimento das normas; e imperícia, ou seja, falta da habilidade necessária à condução do veículo.

Para evitar os acidentes causados pelo homem foi formulada a direção defensiva, conjunto de recomendações de segurança que deve ser repassado a todos os motoristas durante as aulas na autoescola ou na renovação da Carteira Nacional de Habilitação.

As aulas de direção defensiva dividem-se em seis grandes assuntos
 

1. Dirigir com excesso ou escassez de luz

- em caso de via escura, o motorista pode se guiar pela faixa branca na lateral da pista;
- é preciso cuidado com o farol alto, que ofusca o motorista na via de sentido oposto. O indicado é baixar a luz quando outro veículo se aproximar na pista contrária;
- o farol alto também pode cegar temporariamente o carro da frente, quando a luz incide no retrovisor. Nesses casos, também é aconselhável diminuir o farol quando atrás de outro veículo no mesmo sentido;
- é indicado, sempre que possível, trafegar com luz baixa.
 

2. Dirigir em condições adversas de tempo

- neblina - diminui a visibilidade. Recomenda-se ligar o farolete ou os ou faróis baixos e só parar em locais com acostamento, sinalizando com o pisca;
- chuvas - a pista molhada diminui a aderência entre os pneus e o solo, o que pode gerar a aquaplanagem e perda de controle. Diminua a velocidade e freie com cuidado;
- granizo - como em outros casos de baixa visibilidade, o ideal é manter distância do carro da frente e ir devagar;
- vento - se o vento estiver transversal, a recomendação é abrir as janelas; se vier de frente, aconselha-se diminuir a velocidade. Atenção com objetos que podem ser arremessados contra os vidros.
 

3. Cuidado com a situação das estradas

- em caso de problemas na conservação das pistas, é indicado adequar a velocidade às condições observadas
- recomenda-se atenção a desvios, trechos em meia pista ou sem acostamento;
- em vias sem sinalização, atenção redobrada;
- definir o trajeto antecipadamente é uma forma de evitar conversões bruscas e velocidades abaixo das mínimas ao se procurar um endereço;
- em descidas, a indicação é usar o freio rápida e suavemente, e manter-se com a marcha engatada (em vez de fazer "banguela").
 

4. Cuidados com o veículo

- fazer a manutenção periódica do veículo é uma das medidas preventivas - pneus (calibragem e desgaste), limpador de para-brisas, quantidade de combustível, nível do óleo, condições das pastilhas de freio e funcionamento do motor são alguns dos itens que devem ser periodicamente checados.
 

5. Condições do motorista

- fatores físicos como cansaço, visão ou audição comprometidas diminuem a atenção e aumentam os riscos de acidente;
- comer demais ou deixar de se alimentar são atitudes que geram reflexos físicos não aconselháveis a um condutor;
- fatores emocionais e psiocológicos - nervosismo, tensão, inexperiência, excitação ou tristeza - também fazem o motorista perder o foco;
- dirigir com sono, embriado ou sobre efeito de substâncias tóxicas (remédios ou drogas) também não é aconselhável.
 

6. Como evitar colisões

- manter distância do carro da frente, para dar espaço a reações bruscas, em caso de atitudes inadvertidas do outro motorista;
- sinalizar corretamente as conversões;
- em cruzamentos não sinalizados, o veículo na via da direita tem preferência; se houver placa de "dê a preferência", vale a placa;
- quando em marcha ré, retorceder devagar e sempre observando os dois espelhos;
- Direção e celular não combinam: além de ser contra a lei atender ligações ao volante, o telefone desvia a atenção do condutor;
- da percepção do problema à reação por parte do motorista passam-se, pelo menos, dois segundos. Para medir esse intervalo, marque um ponto X e conte "três mil e um, três mil e dois" entre o instante em que o carro da frente passa pelo ponto e o em que o próprio carro passa por ali; se o veículo de trás cruzar o ponto antes dos dois segundos, é porque a distância está pequena.
Fontes: manual da Autoescola Atlântica e Detran-RJ

http://revista.pensecarros.com.br/especial/rs/editorial-veiculos/capa-interna,614,0,0,0,Direcao-defensiva.html

sábado, 17 de março de 2012

Palhetas: visibilidade é segurança

foto de Bosch

Palheta















Segundo a Associação dos Seguradores de Automóveis Européia, cerca de 20% dos acidentes automobilísticos se devem à má visibilidade. O fator mais importante é a falta de transparência do pára-brisas, invariavelmente causada por palhetas de limpadores envelhecidas.
A vida média de uma palheta depende de vários fatores, como a freqüência de uso, umidade e temperatura ambientes e presença de poeira no ar. Em média, uma palheta de limpador varre o pára-brisas um milhão de vezes por ano, percorrendo cerca de 1.300 km.
Segundo estudos de mercado, os motoristas japoneses são os que mais se preocupam com o estado do limpador de pára-brisa, trocando as palhetas, em média, uma vez por ano. Os europeus demoram, em média, 2,6 anos e os americanos, 3,8. Já os canadenses, apesar de enfrentarem um clima muito mais rigoroso, só se preocupam com as palhetas a cada quatro ou cinco anos. Não há números seguros sobre os motoristas brasileiros.
O custo de um par de palhetas varia, dependendo do carro, entre 20 e 40 reais, para veículos nacionais. Um valor que pode ser baixo, diante do que representa em termos de segurança. Há quanto tempo você não substitui as suas?

Jorge Meditsch

http://autoestrada.uol.com.br/interno.cfm?file=ajuda&id=9

quinta-feira, 15 de março de 2012

ABS é mais eficiente e seguro, mas modelo a disco tem custo de manutenção mais baixo

Os dois principais sistemas de frenagem em veículos são o freio a disco e o ABS. Ambos funcionam a partir de pastilhas, que se aproximam e travam o disco da roda, impedindo-a de girar e, consequentemente, fazendo o automóvel parar. A diferença entre os dois sistemas está no controle do bombeamento do fluido que coordena as pastilhas.
O freio a disco funciona a partir de um sistema hidráulico, que leva ao travamento completo das rodas. O resultado é que o carro segue "arrastado" pela inércia, até parar totalmente. Já ABS impede o travamento total das rodas (parando e soltando o veículo) - por isso o nome, que na sigla em inglês significa sistema de frenagem anti-travamento.
 
 
Reprodução | Cesvi

Use o ABS corretamente

Instrutor de pilotagem explica que trepidação do pedal é normal e que motorista deve continuar pisando até a parada do veículo

Dicas de mecânica

Saiba as diferenças na hora de frear um carro com ABS ou freio comum

- com ABS, o pedal do freio deve ser pisado até o fim, e é preciso mantê-lo acionado durante todo o percurso da frenagem. A maioria das pessoas tende a "aliviar o pé" no meio do caminho, pois imagina que as rodas vão travar - o que aconteceria com freios comuns -, mas esse risco não existe no ABS

- em pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Automotivos (Cesvi), em 2007, mostrou que, com freio comum, a 70 quilômetros por hora, apenas 21% dos motoristas consegue desviar de um obstáculo, enquanto com o ABS o percentual sobe 81%. Além disso, o sistema antibloqueio faz com que o tempo de parada do carro seja menor.

O tempo de resposta do ABS é maior ou menor?

O professor de engenharia mecânica da Unisinos Nederson da Silva Koehler explica que na realidade isso é uma impressão do usuário. "Você aperta o pedal mas como a frenagem não é tão brusca, você tem a impressão de que não está controlando o freio, mas ele já começou a funcionar", diz o engenheiro mecânico, "o carro parece solto, mas no final para antes do que pararia com o outro sistema".

A vantagem, além da eficiência, é que o ABS é mais seguro, pois ao evitar o travamento, diminui também as chances de derrapagem e perda de controle. "Para o motorista, a única diferença entre um e outro é que no caso do ABS sente-se o pedal vibrar, enquanto o freio funciona, mas isso é normal", esclarece Koehler.
 

Relação custo/benefício

Preço do freio ABS ainda assusta os consumidores brasileiros

Apesar do melhor desempenho, o freio ABS ainda não é o mais popular entre motoristas brasileiros. Um dos motivos é que veículos com sistema anti-travamento de fábrica são de R$ 2 a R$ 3 mil mais caros.

O engenheiro mecânico ainda alerta para o fato de que, à parte as pastilhas, a manutenção do sistema eletrônico é mais cara que a do hidráulico. A boa notícia é que, por causa do modelo de controle do bombeamento, os freios ABS têm desgaste menor.
 
 

Manutenção

A sugestão é que de quatro em quatro meses, ou ao menos duas vezes por ano, o veículo seja levado ao mecânico de confiança do proprietário para um revisão das condições dos freios.

O tipo de uso que é feito do veículo influencia nesse tempo - carros usados dentro da cidade, onde são comuns semáforos, engarrafamentos e situações em que se freia muito, tendem a gastar as pastilhas mais rapidamente.
Vale lembrar que o freio traseiro, acionado a partir de cabos ligados ao freio de mão, também tem pastilhas que precisam ser trocadas. Esquecer desse detalhe por custar caro, conta o professor Koehler, que passou pela situação. "Fui deixando e as pastilhas desgastaram tanto que o tambor também ficou danificado, tive que trocar tudo, saiu muito mais caro do que sairiam só as pastilhas."
 

Melhorando a frenagem

Nederson da Silva Koehler diz que quem não tem freios ABS pode melhorar o desempenho na frenagem usando um mecanismo parecido, só que não automático: pisar e soltar o pedal, várias vezes; o método é mais eficiente que frear de uma uma única vez, segundo o engenheiro, além de mais seguro.

Outra dica do professor é trafegar em velocidade condizente com o tipo de terreno em que se está - mais lentamente em estradas com muitos buracos, ou solos lodosos, por exemplo.
Fonte: Nederson da Silva Koehler, professor do departamento de Engenharia Mecânica


http://revista.pensecarros.com.br/especial/rs/editorial-veiculos/capa-interna,613,0,0,0,Freios.html

quarta-feira, 14 de março de 2012

Abra os olhos: não subestime o sono no trânsito!

 
 

Todo mundo tem sono. Mais cedo ou mais tarde, a postura fica relaxada, a cabeça pesada e os olhos querem fechar a qualquer custo. Sabendo disso, é importante jamais subestimar o tamanho do seu sono para continuar dirigindo.

A sonolência é responsável por mais de 10% dos acidentes de carro, percentual considerado muito alto comparado ao das outras causas. Com possibilidade para diminuir (e muito!) a capacidade de dirigir – já que é responsável pela perda de atenção, memória e tempo de reação – a sonolência é delicada, principalmente para quem precisa prestar bastante atenção em algo, como os motoristas e motociclistas.

O sono não é consequência apenas do cansaço, mas também de distúrbios de saúde. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono.

O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, levando o motorista a um estado mental chamado “hipnose de estrada” – isto é, dormir com os olhos abertos.
Confira alguns sinais de sono que você não deve ignorar:
* Perceber os olhos fechando involuntariamente;
* Não perceber que estava dirigindo;
* Bocejar e coçar os olhos com frequência;
* Sentir a cabeça tombando para frente;
* Pequenos desvios na trajetória do veiculo;
* Entrar na contramão sem querer.

Para evitar qualquer um destes sintomas, siga estas dicas e se mantenha acordado!
* Durma uma boa noite de sono antes de viajar;
* Evite viajar entre 23h e 4h;
* Faça intervalos para descansar.
E você, sabia que o sono podia ser tão perigoso na direção? Comente! :)

http://www.transitomaisgentil.com.br/blog/

COMO CONSERVAR A PINTURA DO SEU CARRO


Muitos fatores podem comprometer a pintura do seu carro. Entre os mais comuns estão fezes de aves, poeira, barro, maresia, chuva, folhas secas, entre outros, mas manter a pintura sempre bonita, brilhando e com aspecto de nova é perfeitamente possível desde que algumas dicas sejam seguidas:

Veja as dicas para conservar a pintura do seu carro

1 Lave o seu carro uma vez por semana ou quando pegar poeira ou barro, após chuvas e principalmente após a praia pois a maresia acaba com a pintura;
2 – O carro deve ser lavado na sombra para evitar que os raios solares em conjunto com os produtos químicos utilizados na lavagem, causem manchas na lataria;
3 – Antes de lavar o carro, verifique se não há partículas sólidas como, por exemplo, grãos de areia sobre a lataria;
4 – Enxágüe a lataria primeiramente com água e depois então com água e sabão;
5 – Utilize água com baixa pressão, pois a presença de partículas de areia, poeira e outras coisas podem arranhar a lataria se utilizados jatos de alta pressão de água;
6 – Utilize algodão prensado para polimento para enxaguar o carro;
7 – Jamais utilize detergente de cozinha, querosene ou solvente para lavar o carro;
8 – O produto adequado para a lavagem do carro são xampus específicos para automóveis;
9 – Seque muito bem a lataria do veículo para evitar manchas;
10 – Realize o polimento da pintura a cada seis meses;
11 – Aplique preferencialmente cera cristalizadora uma vez por mês com estopa
12 – Após a aplicação da cera, dê o brilho com uma flanela sempre com movimentos circulares;
13 – A cera não deve secar na lataria por muito tempo, por isso, aplique pequenas quantidades em pequenas áreas do carro e não no carro todo de uma vez só;
14 – Se possível de 6 em 6 meses faça uma cristalização que é a aplicação de uma espécie de cera cristalizadora porém feito através de máquinas próprias para isso;
15 – Ao abastecer o carro, verifique se a gasolina não respingou na lataria, pois isso com certeza manchará a pintura. Se pingar, lave imediatamente;
16 – Caso o carro fique estacionado por muito tempo (dias), cubra-o com uma capa para evitar a exposição ao sol, poeira, vento e chuva.

Siga estas dicas e tenha a pintura do seu carro sempre conservada e brilhando.


 

segunda-feira, 12 de março de 2012

DEU PANE?

Deu pane? Não entre em pânico
Apesar de toda a tecnologia que equipa os carros modernos, qualquer motorista ainda está sujeito a enfrentar uma pane nos momentos mais inesperados. Por isso, nós selecionamos os principais motivos que podem fazer um carro parar de funcionar - além de outros problemas corriqueiros - e as providências necessárias. São noções básicas para você não ficar refém de oportunistas que se aproveitam da falta de conhecimento para inventar diagnósticos e cobrar por serviços desnecessários:
O CARRO PAROU. O QUE PODE SER?
 
BATERIA. Se a luz indicativa da bateria no painel estiver acesa, o problema pode ser com ela ou com o alternador, que pode estar com defeito ou quebrado. Quando isso acontece, a energia da bateria é usada até o fim sem que haja a reposição da carga. Levando o carro até um auto-elétrico, o problema será resolvido com uma recarga na bateria ou realizando-se sua troca. Se for o alternador, ele também pode ser recondicionado ou, em um caso mais grave, trocado.
BOBINA. Pode haver um superaquecimento da bobina, peça responsável por gerar a corrente de alta tensão que provoca a faísca nas velas. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de desgaste da peça. Ela pára de produzir corrente e o carro não liga. O jeito é esperar que esfrie. Para acelerar o processo, desligue a chave, abra o capô e coloque um pano molhado sobre a bobina. Esperando cerca de dez minutos, o carro volta a ligar. Trata-se de uma solução de emergência. Assim que puder, passe em um auto-elétrico e troque a peça.
BOMBA DE COMBUSTÍVEL. Muitas vezes a bomba de combustível falha e não consegue mandar o líqüido na pressão ideal para o sistema. Em carros com injeção eletrônica, uma maneira de saber se ela está funcionando é fechar os vidros e tentar dar a partida. Nesse momento é possível ouvir o zumbido da peça funcionando. Se não escutar esse barulho, o problema certamente está na bomba. No caso de carro com carburador, pode-se desencaixar dele a mangueira do combustível e pedir a alguém que acione a partida. Normalmente, a gasolina sairá pela mangueira. Se isso não acontecer, ela está com defeito. Trocá-la é um procedimento rápido e que pode ser feito no local por um mecânico experiente.
CORREIA DENTADA. Ligada ao eixo do comando de válvulas, a correia é acionada pelo motor. Pode se partir, geralmente em movimento. À menor suspeita de que tenha se rompido, pare o carro e não tente dar a partida. A troca só deve ser feita em oficina ou concessionária. Mesmo assim, ajuda ter uma de reserva. Os fornecedores da peça recomendam sua substituição a cada 40 000 ou 50 000 quilômetros.
MOTOR AFOGADO. O motor pode parar de funcionar com o carro em movimento ou nem dar a partida. Ele pode ter “afogado” por excesso de combustível. Provavelmente uma falha no sensor de temperatura provocou o problema. O afogamento ocorre com mais freqüência em carros equipados com carburador. Aguarde um tempo e experimente ligá-lo de novo. Se não der certo, chame a assistência técnica.
TAMPA DO DISTRIBUIDOR. Tampa do distribuidor trincada não deixa o carro funcionar. Quando isso acontece, a distribuição de energia para as velas fica prejudicada, ocasionando fuga de corrente elétrica. A solução é trocar a tampa, o que se pode fazer até sozinho com um mínimo de conhecimento sobre mecânica.
PROBLEMAS CORRIQUEIROS
O motor demora para pegar e perde rendimento. Quando funciona, falha ou engasga. O que acontece?
• Combustível adulterado
• Tanque de combustível com sujeira
• Bicos injetores entupidos ou sujos
• Vela cansada
• Cabo das velas com defeito
• Carburador sujo
• Platinado gasto
• Cachimbo gasto
• Filtro de combustível entupido
• Bomba de combustível com defeito
O carro começou a trepidar. Qual pode ser a causa?
• Coxim do motor defeituoso
• Platô e disco de fricção defeituosos
• Um ou dois cabos de vela podem ter soltado ou, ainda, podem ter se partido
• Se a trepidação é no volante, é problema de balanceamento ou alinhamento das rodas
• A suspensão está com defeito
O veículo está consumindo mais combustível. O que pode ser?
• Vela cansada
• Bicos injetores sujos ou entupidos
• Filtro de combustível entupido
• Óleo de motor ou correia dentada frouxa
• O motor está sendo forçado e as marchas não estão sendo usadas corretamente
• Pneus descalibrados e/ou muito desgastados
• Estilo agressivo de dirigir
• Combustível adulterado
• Tubo e filtro do respiro do óleo do cárter entupido
As marchas arranham durante o engate. O que acontece?
• Embreagem com defeito no platô ou disco desgastado
• Pedal da embreagem mal regulado, muito alto ou muito baixo
• Trambulador do câmbio mal ajustado ou sincronizador desgastado ou com defeito
• Em situação mais extrema, dentes da engrenagem muito desgastados ou até quebrados
O câmbio pode ter vazamento de óleo?
Mancha de óleo no chão embaixo da caixa de câmbio, seja ela manual ou automático, indica um vazamento. Ele acontece quando as juntas estão defeituosas ou se ocorreu espanamento das roscas do bujão. Se a mancha não for grande, leve o carro até uma oficina de confiança. Se for muito grande, chame um guincho, lembrando que, no caso de carro com câmbio automático, tem que ser o do tipo plataforma.
Quando eu viro a direção até o final, um barulho vem da roda. O que é isso?
Provavelmente a junta homocinética quebrou ou está para quebrar. Para testar seu funcionamento, vire o volante para um lado até o final do curso e tente sair com o carro. Se ouvir um estalo vindo da roda, realmente a homocinética está quebrada. Troque-a assim que puder.
A direção hidráulica está muito pesada. Por quê?
• O fluído pode estar vencido, com o nível baixo ou misturado com água
• Deve-se verificar se há vazamento nas mangueiras ou em suas conexões
• A correia do compressor da direção pode estar frouxa
• As articulações junto ao sistema de direção, como terminais, ligamentos, e braços da direção, podem estar com folga. É necessário verificar em uma oficina. Em alguns casos, um ajuste pode resolver. Dependendo da situação - geralmente em casos de desgaste exagerado - pode ser necessária a troca das peças danificadas
• Defeito na caixa de direção
• Verificar alinhamento, cambagem e cáster
• Se a direção hidráulica fizer um ruído estranho ao ser esterçada de um extremo ao outro, esticar a correia soluciona o problema na maioria dos casos
Depois de passar em alta velocidade em um buraco, o volante começou a vibrar sem parar. O que pode ter acontecido?
• Desalinhamento da direção
• Rodas amassadas (provavelmente a que sofreu o impacto direto)
• Deslocamento da suspensão (bastante grave) ou quebra da barra estabilizadora
Nesses casos, só os consertos necessários e a troca das peças defeituosas resolverão o dano. Num impacto forte, a carroceria pode necessitar de realinhamento antes de a troca ser feita.
Um ruído contínuo e intenso vem das rodas quando o carro está em velocidade constante. Qual é o problema?
Se o barulho vier da extremidade do eixo, bem junto das rodas, rolamentos desgastados ou defeituosos podem ser o problema. Os rolamentos evitam o atrito entre o eixo e o cubo da roda. A simples substituição deles eliminará o ruído.
O freio parou de funcionar. Como devo agir?
A primeira providência é reduzir as marchas, para que o freio motor ajude a diminuir a velocidade do carro, e puxar o freio de mão gradativamente. Não puxe a alavanca toda de uma só vez. Isso pode fazer o carro dar um "cavalo-de-pau". Se você estiver no perímetro urbano e dependendo da velocidade, não haverá tempo para a redução das marchas. Passe para o freio de mão direto. Em rodovias, especialmente em descidas, vale a redução de marchas e o uso do freio de mão até a parada total do veículo ? no acostamento, de preferência. A falha do freio pode ter, basicamente, as seguintes causas: falta de fluído, vazamento do fluído por mangueira defeituosa, pastilhas ou lonas gastas ou cilindro-mestre (peça próxima do pedal do freio) com defeito. Primeiro verifique o nível do fluído no reservatório do freio. Chame o guincho para tirar o carro do local. Aproveite para fazer uma revisão geral ao mandar realizar os reparos.
O marcador de temperatura do painel mostra que há superaquecimento. O que fazer?
Pare o carro imediatamente. Se não fizer isso, ele esquentará ainda mais até queimar a junta do cabeçote ou até mesmo empenar o próprio cabeçote, o que comprometeria seriamente o motor. Com o veículo estacionado, abra o capô e espere o motor esfriar por quinze minutos. Usando um pano, abra com cuidado a tampa do reservatório de água do radiador para verificar se está vazio. Se estiver, ligue o carro e só então coloque água. Depois disso, verifique se há vazamento em alguma mangueira do radiador ou se a correia da bomba de água está frouxa. Essas são as causas possíveis do superaquecimento. Se estiver tudo em ordem, ligue o motor e espere aquecer até atingir aproximadamente 90 graus centígrados (verifique no marcador de temperatura no painel). Observe se a ventoinha entra em ação. Se ela não funcionar, desligue o motor. Pode ser que o sensor, um fusível ou ainda a ventoinha estejam queimados. Leve o carro ao mecânico e troque a peça defeituosa.
A luz indicativa da injeção eletrônica acende no painel. O que faço?
Se a luz acendeu mas o motor continuou funcionando, isso indica que há uma falha no sistema elétrico, provavelmente um curto-circuito. Leve o carro a um auto-elétrico para arrumar o defeito. Entretanto, se a luz acendeu e o carro parou em seguida, isso significa que o sistema de injeção está em pane. Não tente mexer. Apenas um mecânico especializado ou uma concessionária pode resolver o problema.
O limpador do pára-brisa está fazendo barulho quando funciona. Qual pode ser a causa?
Quando o barulho vem da base do limpador, o problema é com o mecanismo, que pode estar com defeito ou até mal lubrificado em alguns casos. Uma rápida verificação na oficina define isso. Se o ruído for produzido quando os limpadores passam pelo vidro, então a causa é a borracha das palhetas, que deve estar muito desgastada. Elas podem ser trocadas na hora, na própria loja onde foram compradas.
Ao ligar o motor, sai muita fumaça do escapamento. O que está aontecendo?
Fumaça escura é sinal de motor desregulado. Isso aumenta o consumo de combustível. Regular o motor resolve ambos os problemas. Fumaça azulada significa que está havendo queima em excesso de óleo do motor. Pode acontecer no caso de desgaste por quilometragem ou por uso indevido. As válvulas podem estar comd efeito ou mesmo desgastadas.