PRIMEIROS SOCORROS
Os primeiros
minutos depois de um acidente de trânsito podem ser determinantes no destino
das vítimas. E preciso agir rápido, prestando de imediato os primeiros socorros
aos acidentados. Por outro lado, um atendimento de emergência mal feito pode
comprometer ainda mais a saúde das vítimas.
Sempre que possível, deve-se deixar que o socorro seja prestado
por uma equipe especializada. Nas principais cidades brasileiras, um serviço
ágil vem sendo prestado pela Emergência do Corpo de Bombeiros, que atende
através do telefone número 193. Em alguns casos, a equipe chega ao local do
acidente em 3 minutos. E composta por socorristas e paramédicos bem preparados.
O equipamento inclui ambulâncias de UTI móvel e até helicópteros em alguns
casos.
Portanto, ao presenciar
um acidente tome as seguintes providências:
- Ligue para 193
de qualquer telefone, aparelho celular ou orelhão (não é preciso ficha).
- Informe com
precisão o local do acidente e os veículos envolvidos. Informe sobre as
condições de trânsito no local.
- Tranqüilize as
vítimas que estiverem conscientes informando que o socorro já está a
caminho.
- Preste os
primeiros socorros que estiverem ao seu alcance até a chegada da equipe de
resgate.
- Enquanto aguarda
o socorro, ou nos casos em que não seja possível contactar uma equipe de
resgate, deve-se proceder à prestação dos primeiros socorros.
- Comece
sinalizando o local do acidente, para evitar o agravamento da situação e
de modo a dar segurança a quem presta o socorro.
- Acione o
pisca-alerta dos veículos próximos ao local.
- Defina a melhor
colocação do triângulo.
- Erga a tampa do
capuz e porta-malas dos veículos próximos do local.
- Espalhe alguns
arbustos ou folhas de árvores no leito da via.
Respiração Artificial
Chama-se respiração artificial ao processo mecânico empregado para
restabelecer a respiração que deve ser ministrado imediatamente, em todos os
casos de asfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.
Os casos de asfixia começam com uma parada respiratória e podem evoluir para
uma parada cardíaca. Garantindo-se a oxigenação pulmonar, há grande
probabilidade de reativação do coração e da respiração.
A respiração artificial só obterá êxito se o paciente for atendido o mais cedo
possível. Não se deve esperar condução para levá-lo a um centro médico ou
esperar que o médico chegue. Se o paciente for atendido nos primeiros 2
minutos, a probabilidade de salvamento será de 90%. portanto,
o atendimento deve ser feito de imediato, no próprio local do acidente e por
qualquer pessoa presente.
Respiração
Artificial Boca-a-Boca
Como o nome indica,
trata-se de uma técnica simples em que o socorrista procura apenas encher os
pulmões do acidentado, soprando fortemente em sua boca.
Para garantir a livre entrada de ar nas vias respiratórias a cabeça do
acidentado tem que estar na Posição adequada. Importante: o pescoço deve ser
erguido e fiexionado para trás.
Em seguida, com ajuda dos polegares, deve-se abrir a boca do socorrido. Feito
isso, inicie o contato boca-a-boca, descrito a seguir:
Mantendo a cabeça da vítima para trás, aperte as narinas para evitar que o ar
escape.
Coloque a boca aberta sobre a boca do paciente, e sopre com forca até notar a
expansão do peito a vítima.
Afaste a boca para permitir a expulsão do ar e o esvaziamento dos pulmões do
acidentado.
Repita a manobra quantas vezes for necessário, procurando manter um ritmo de 12
respirações por minuto.
Em casos de asfixia por gases ou outros tóxicos, não é aconselhável usar o
método boca-a-boca, pelo perigo de envenenamento do próprio socorrista.
Em casos de ferimento nos lábios, pratique o método boca-a-nariz. Esse método é
quase igual ao boca-a-boca, com a diferença de exigir
o cuidado de fechar a boca do acidentado enquanto se sopra por suas narinas.
Hemorragia
Hemorragia é a perda de sangue por rompimento de um vaso que tanto
pode ser uma veia quanto uma artéria. Qualquer hemorragia deve ser controlada
imediatamente. Hemorragias abundantes podem levar a vítima à morte em 3 ou 5
minutos se não foram controladas. EM CASO DE HEMORRAGIA NÃO PERCA
TEMPO!
Para estancar a hemorragia:
Aplique uma compressa limpa de pano, lenço,
toalha ou gaze sobre o ferimento e pressione com firmeza.
Use uma tira de pano, atadura, gravata ou cinta para manter a compressa firme
no lugar
Se o ferimento for pequeno estanque a hemorragia com o dedo, pressionando-o
fortemente sobre o corte
Se o ferimento for em uma artéria, ou em um membro, pressione a artéria acima
do ferimento para interromper a circulação, de preferência apertando-a contra o
osso
Se o ferimento for no antebraço, flexione o cotovelo da vítima, e coloque junto
à sua articulação um objeto duro para interromper a circulação
Quando o ferimento for nos membros inferiores, pressione a virilha ou a face
interna das coxas, no trajeto da artéria femural.
Flexione o joelho da vítima antes colocando um objeto duro no ponto de flexão.
Em caso de hemorragia abundante em braços ou pernas, aplique um torniquete,
sobretudo se houve amputação parcial pelo acidente.
O torniquete pode ser improvisado com um pano resistente, uma
borracha ou um cinto. Aja da seguinte maneira:
1) Faça um nó e enfie um pedaço de madeira entre as pontas, aplicando outros
nós para fixá-io.
2) Faça uma torção do graveto de madeira até haver pressão suficiente da
atadura para interromper a circulação.
3) Fixe o torniquete com outra atadura e marque o tempo de interrupção da
circulação. Atenção: não use arame ou fios finos.
4) Deixe o torniquete exposto. Não o cubra.
Marque o tempo de interrupção da circulação. A cada 15 minutos, desaperte o
torniquete com cuidado. Se a hemorragia parar, deixa-se o torniquete no lugar,
porem frouxo, de forma que possa ser apertado no caso de o sangue voltar.
Se o paciente tiver sede, deve-se dar-lhe de beber,
exceto se houver lesão no ventre ou se estiver inconsciente. Se as extremidades
dos dedos da vítima começarem a ficarar roxeadas e frias , a frouxe um Pouco o torniquete. Mas apenas pelo tempo
suficiente para restabelecer um pouco o fluxo sanguíneo. Depois volte a apertar
o torniquete.
Hemorragia Nasal
Em acidentes de trânsito é comum que a cabeça
do condutor ou de um passageiro se choque contra o painel ou outro obstáculo,
sobretudo quando não se usa o cinto de segurança.
O resultado, frequentemente, é a hemorragia nasal. Se
o sangue comeca a jorrar pelo nariz, é preciso fazer
alguma coisa.
Tome os seguintes cuidados:
P
onha o paciente sentado, com a cabeça voltada para trás e
aperte-lhe as narinas durante uns 4 ou 5 minutos
Se a hemorragia persistir, coloque um tampão com gaze ou algodão dentro das
narinas. Além disso aplique um ano umedecido sobre o
nariz
Se houver gelo, uma compressa pode ajudar muito
Fraturas:
Há dois tipos de fraturas:
Fratura Fechada: quando o osso quebrado não aparece na superfície.
Fratura Aberta: o osso aparece na superfície corporal, pelo rompimento da carne
e da pele
.
Parada Cardíaca
SINTOMAS MAIS COMUNS:
Respiração extremamente curta, falta de ar
Agitação e expressão de agonia
Dor na parte superior do abdome
Dor no peito, às vezes estendendo-se pelos braços ou para o pescoço e a cabeça
Suores, palidez e enjôo
É possível que o paciente tussa, provocando a saída de um líquido espumante e
rosado pela boca
PROVIDÊNCIAS:
Procure um profissional de saúde COM URGÊNCIA
Ajude o paciente a tomar a posição que lhe seja mais confortável (geralmente é
uma posição entre sentado e deitado)
Desaperte-lhe a roupa - cinto, colarinho, gravata etc.
Cubra-o para não sentir frio. Mas não exagere a ponto de provocar suores
Mantenha o doente calmo
Sugira ao paciente respirar profunda e lentamente, exalando pela boca
Indague do doente se já teve outros ataques ou está em tratamento médico
Veja se o doente traz nos bolsos remédios de urgência
Aplique-os, seguindo as instruções que acompanham os mesmos, desde que a vítima
esteja consciente
NÃO TENTE LEVANTAR OU CARREGAR A VÍTIMA SEM AUXÍLIO DE OUTRAS PESSOAS OU SUPERVISÃO
MÉDICA. NÃO DÊ NADA DE BEBER AO PACIENTE SEM O CONSENTIMENTO MÉDICO.
NÃO ENCONTRANDO UM PROFISSIONAL DE SAÚDE, LEVE O DOENTE URGENTEMENTE AO
HOSPITAL MAIS PRÓXIMO TRANSPORTANDO-O COM OS DEVIDOS CUIDADOS
* As Informações
apresentadas acima foram obtidas em Sites oficiais do Corpo de Bombeiros, no
Brasil e no exterior, considerados de utilidade pública.