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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ressaca e a dor de cabeça

Prevenção e consumo moderado de álcool são as melhores maneiras de prevenir a dor, segunda a Sociedade Brasileira de Cefaleia
 
Festas de confraternização, Natal, Réveillon e férias são ótimos motivos para estar com as pessoas que gosta para comer e beber. Mas depois dos momentos divertidos e alegres regados a muita cerveja, caipirinha, vinho e outras bebidas mais, no dia seguinte, a única coisa que sente é dor de cabeça. 
 
A famosa dor de cabeça de ressaca é sentida, na maioria das vezes, nos dois lados da cabeça e mais na região frontal e nas têmporas. Além disso, é uma dor pulsátil e piora com a luz e com a atividade física. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, o neurologista Marcelo Ciciarelli, ainda não se sabe se há outros componentes na bebida alcoólica além do álcool que influencia no desencadeamento da dor de cabeça. “Não está certo, também, se a resposta tardia se deve a efeitos tóxicos do próprio álcool, tais como o seu efeito vasodilatador, a desidratação, a hipoglicemia e a hipóxia (baixo teor de oxigênio no sangue) ou se são causados por mecanismos similares àqueles responsáveis pela cefaléia tardia induzida pelo óxido nítrico. 
 
A suscetibilidade à cefaleia da ressaca varia de acordo com as pessoas e com a quantidade de álcool ingerida. “Em enxaquecosos, a crise de migrânea costuma ser induzida, no dia seguinte, pela ingestão moderada de bebidas alcoólicas, enquanto os não-migranosos necessitam de quantidades muito maiores de bebida alcoólica para desenvolver a cefaleia”, explica Ciciarelli. 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 11,5% das pessoas no mundo exageram na bebida semanalmente. Números divulgados pelo ministério da Saúde mostram que 18,9% dos brasileiros assumiram já ter abusado do álcool. 
 
O neurologista orienta que a reposição hídrica, por meio de líquidos adoçados (de preferência sucos de frutas naturais), é uma boa maneira de melhorar os sintomas da ressaca, já que a desidratação e hipoglicemia costumam estar presentes nesses casos. 
 
“Para dor de cabeça o melhor conselho é sempre a prevenção, sendo assim se a pessoa conhece os fatores desencadeantes das crises procure evitá-los ou utilizá-los com moderação”, diz o neurologista.
 
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